terça-feira, 1 de abril de 2014

Não tentar entender a bagunça a ponto de se empurrar diretamente para a garganta da loucura.
Não pedir pra esquecer a dor que entranhou nos meus ossos, mas principalmente não pedir pra continuar a não sentir. 
A escuridão que vejo hoje já não é mais a mesma, a escuridão já não posso mais partilhar, pois não há ninguém pra culpar. 
Na solidão ou na eterna presença, pontos de luz não deixem de brilhar sobre a minha cabeça, não importa o quanto minhas pernas não suportem mais, eu sei que ainda consigo amar até o que enegreceu em mim, pois as manchas fazem parte do meu ser, e eu não posso me deixar pra trás novamente, eu me consolo com um "bem-vinda de volta ao lar".

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